
A Administração Bush iniciou o Programa Constellation que pretendia levar os Estados Unidos de volta á Lua e estalecer Marte como uma futura meta para o programa espacial norte-americano. No entanto, e perante o actual cenário internacional e tendo em conta os elevados custos do desenvolvimento deste programa, a Administração Obama pôs um ponto final no Constellation ditando outra direcção para os Estados Unidos no espaço.
O novo programa dos Estados Unidos tem como objectivo o desenvolvimento de uma versão mais pequena do veículo tripulado Orion que poderá ser utilizada como um veículo de emergência na ISS e como um protótipo para o ensaio de novas tecnologias. O novo Orion poderá ser colocado em órbita por foguetões comerciais, sendo esta a parte de um esforço para terminar com a dependência dos lançadores russos por parte dos Estados Unidos.
O actual plano da administração norte-americana para a NASA prevê 6 mil milhões de dólares adicionais nos próximos cinco anos para financiar uma variedade de novas tecnologias e infraestruturas que a partir de 2012 irão resultar na criação de mais 2.500 postos de trabalho no Centro Espacial Kennedy em relação ao número de postos de trabalhos que seriam criados com o Programa Constellation. Assim, a mudança de rumo preconizada pelo Presidente barack Obama, não irá repôr os postos de trabalho perdidos com o fim dos vaoos dos vaivéns espaciais, mas os agostos adicionais irão compensar as perdas previstas com o fim do Constellation.
No novo plano está também previsto o desenvolvimento de um novo super-foguetão que eventualmente será utilizado para a realização de missões ao espaço profundo incluindo Marte. Este novo lançador será desenvolvido pela NASA.