Primeiro satélite Copernicus em Kourou

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O satélite de radar Sentinel-1A chegou ao Porto Espacial Europeu na Guiana Francesa, para ser preparado durante as próximas semanas, com vista ao seu lançamento em Abril. 

O seu lançamento irá marcar uma mudança na Observação da Terra, focada nas missões operacionais para apoiar os utilizadores nas décadas que hão de vir.

A primeira missão transporta um sensor de radar avançado para captar imagens da superfície da Terra através das nuvens e da chuva e independentemente de ser dia ou noite. 

Transportado por um avião Antonov, foi recebido em Cayenne cSentinel-1_arrival_node_full_imageom uma chuva pesada – muito apropriado, tendo em conta que este tipo de tempo não será obstáculo à sua capacidade de captar imagens do espaço.

Apesar do tempo, equipas do porto espacial europeu, da Thales Alenia Space e a tripulação do Antonov descarregaram os contentores.

Svein Lokas, director de lançamento da ESA, disse: “Foi muito bom ver o nosso ‘bebé’ chegar são e salvo e toda a gente a trabalhar de forma tão eficiente de forma a descarregar em segurança a preciosa carga.

Agora estamos ansiosos pelo desempacotamento do satélite e por prepará-lo para a viagem dentro de algumas semanas

Sentinel-1_carried_on_Soyuz_node_full_imageDepois de descarregado da aeronave, a carga atravessou Cayenne, chegando ao local de lançamento em Kourou. 

O Sentinel-1 permaneceu no seu contentor para estabilizar depois da longa viagem. Será em breve mudado para o desempacotamento e teste antes de se juntar ao foguete Soyuz que o levará para o espaço.

Uma vez em órbita, esta nova missão irá distribuir informação vital para inúmeros serviços, da monitorização dos gelos nos oceanos polares ao seguimento do aluimento das terras.

Além disso, o Sentinel-1 foi especificamente desenhado para responder rapidamente a ajudas de emergência e desastres, tais como as inundações e os sismos. 

Notícia e imagem: ESA

(Nota do editor: O Título original da notícia é “Primeiro satélite Copernicus na rampa de lançamento”, no entanto e como o foguetão lançador Soyuz-STA utiliza uma plataforma de lançamento e não uma rampa de lançamento, como por exemplo o foguetão japonês Epsilon, foi decidido alterar o título da notícia para a sua publicação no Boletim Em Órbita de forma a não induzir os leitores em erro.)